sábado, 25 de fevereiro de 2012

MARIA VAI NA FRENTE... Abrindo estradas e caminhos...




AVE CHEIA DE GRAÇA, AVE CHEIA DE AMOR...

(N. Sra. da Piedade)




Senhor,
Eu sei que me conheces e sabes dos meus problemas.
Eu sei que me acompanhas mesmo quando eu me perco.
Eu se que quando tudo me falta o Senhor está comigo.
Eu sei que Tu me deste uma mãe, Maria.
A tua mãe é a minha mãe.
Maria, na simplicidade de sua presença, nunca esteve ausente. 

Nos momentos em que a angústia atormentava 
as celebrações da vida, ela soube reconhecer e interceder.
Por isso eu peço, ó Mãe, intercede por mim.
Quando o vinho acabar, intercede por mim.
Quando alguma coisa faltar, intercede por mim.
Quando eu me perder, intercede por mim.
Quando eu pecar, intercede por mim.
Quando eu deixar de amar, intercede por mim.
Obrigado Senhor pela Mãe que nos deste,
É mais uma prova de Teu imenso amor.
Cuida de nós.



(Oração do livro Ágape de Pe. Marcelo Rossi)




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A VIRGEM MARIA

Desde os primeiros séculos, os cristãos têm dedicado especial reverência à Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo.
As primeiras representações iconográficas da Virgem Maria são as encontradas nas catacumbas romanas representando a Virgem Orante, ou seja , sozinha, em pé e de braços abertos. Também há representações suas em cenas retiradas da Bíblia ou dos Evangelhos Apócrifos. Com as resoluções do Concílio de Éfeso, condenando o nestorianismo*, houve um grande incentivo ao culto da Virgem Maria, destacando-se o seu papel de Mãe de Deus (Θεοτοκος). Desde então, as representações da Virgem com o Menino Jesus, foram se tornando cada vez mais comuns.

A devoção dos povos foi criando uma série de invocações, pelas quais estes mesmos povos devotavam sua devoção à Mãe de Deus. Estas invocações, conforme sua origem, podem ser de três naturezas:

• Litúrgica: 
compreende as invocações criadas pela Igreja e estão relacionadas ás comemorações litúrgicas.

• Histórica:
compreende, de modo abrangente, as invocações surgidas ao longo da história do cristianismo, referindo-se, geralmente, aos lugares onde determinado culto da Virgem Maria foi iniciado.

• Popular:
compreende as invocações surgidas da devoção popular, conforme as necessidades.
Diz a tradição que as primeiras imagens da Virgem Maria, sejam as pinturas das catacumbas, sejam os ícones e mosaicos bizantinos, foram baseados no ’’Retrato da Virgem’’, pintado por São Lucas(vale uma pesquisa). Quanto à representação iconográfica, ela se baseia nas fases da vida de Maria:

• Infância
• Imaculada Conceição
• Encarnação do Verbo de Deus
• Maternidade
• Paixão de seu Filho
• Glorificação


Veneração a Maria


Na Igreja há dois tipos de culto o de latria e o de dulia. O culto de latria (λατρεια) é o culto de adoração, prestado somente a Deus, como supremo Senhor de toda vida e de todo o universo, confessando que absolutamente tudo depende dele.

O culto de dulia (δουλεια) é o culto de veneração, prestado aos santos e, estando a Virgem Maria acima de todos na corte celeste, é-lhe prestado um culto especial de veneração, chamado hiperdulia (‘υπερδουλεια).

A Mariologia, instituída como uma das bases da fé Católica Romana, fez surgir ao longo dos tempos, diversas formas de devoção àquela que chamam de Nossa Senhora, com diversas denominações.
Invocada por suas denominações, a veneração a Maria é responsável pela multiplicidade de nuances em seu caráter, que é admirado em aspectos parciais.



*nestorianismo - doutrina religiosa  dos nestorianos - Membros de uma seita religiosa importante no séc. V. Os nestorianos seguiam os ensinamentos de Nestório, bispo de Constantinopla. Acreditavam que Jesus unia em si duas pessoas: o Verbo e o homem. Mas estas duas pessoas eram tão unidas que quase podiam ser encaradas como uma única. A doutrina nestoriana não reconhece Maria como mãe de Deus. Ensina que ela deu à luz um homem que foi o instrumento da divindade, mas não era a própria divindade.





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COM MARIA EM ORAÇÃO


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AVE MARIA e o ROSÁRIO


A Ave Maria é uma antífona.
Ou seja um trecho biblico entoado pelo padre e depois é respondido pelo povo com a invocação da maternidade de Maria.
Assim sendo os primeiros versos tem como autor São Lucas e seu Evangelho, ou Anjo que a saudou e Isabel que a proclamou “mater dominus meum”.
“O Rosário da Virgem Maria,” foi se formando gradualmente , pelo sopro do Espirito Santo, no segundo Milênio, e se consagrando como a oração predileta dos santos e um dos tesouros devocionais da nossa fé.
É gratuito.

Não há uma data precisa sobre a origem do Rosário. Em linhas gerais, remonta já os primeiros séculos da Igreja primitiva e foi tomando forma nos mosteiros católicos até o século 10, quando inciou expansão mais acentuada. O Rosário de 150 ave-marias, teria originado-se a partir de relatos populares de um monge que costumava rezá-lo desta forma e, o nome “terço” popularizou-se por representar, como o nome diz, a terça parte do total das 150 ave-marias, ou propriamente do Rosário. Vale lembrar que, a segunda parte da Ave-Maria (“Santa Maria, Mãe de Deus”), foi introduzida na oração por ocasião da vitória sobre a heresia nestoriana, deflagrada no ano de 429. O bispo Nestório, Patriarca de Constantinopla, afirmava ser Maria mãe de Jesus e não Mãe de Deus. O episódio tomou feições tão sérias que culminou no Concílio de Éfeso convocado pelo Papa Celestino I. Sob a presidência de São Cirilo (Patricarca de Alexandria), a heresia foi condenada e Nestório, recusando a aceitar a decisão do conselho, acabou sendo excomungado.
Conta-se que no dia de encerramento do Concílio, onde os Padres Conciliares exaltaram as virtudes e as prerrogativas especiais da VIRGEM MARIA, o Santo Padre Celestino ajoelhou-se diante da assembléia e saudou Nossa Senhora, dizendo: “SANTA MARIA, MÃE DE DEUS, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.” Na continuidade dos anos, esta saudação foi unida àquela que o Arcanjo Gabriel fez a Maria, conforme o Evangelho de Jesus segundo São Lucas 1,26-38 “Ave cheia de graça, o Senhor está contigo!” e também, a outra saudação que Isabel fez a Maria, para auxiliá-la durante os últimos três meses de sua gravidez: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre.” (Lucas1, 42) Estas três saudações deram origem a AVE MARIA.
A difusão e posterior expansão do Rosário a Igreja atribui à São Domingos de Gusmão (século XII), conhecido como o “Apóstolo do Rosário”, cuja devoção propagou aos católicos como arma contra o pecado e contra a heresia albigense , que assolava Toulouse (França)


 


O terço que consiste em 50 ave-marias intercaladas por 10 padre-nossos se mantém desde o pontificado do Papa Pio V (1566-1572), que deu a forma definitiva ao terço que conhecemos hoje (O Papa era religioso da Ordem de São Domingos). Quanto às meditações, ressaltamos, porém, que até o ano de 2002, cada Rosário, que era composto de três terços (150 ave-marias) passou a ser composto de quatro terços (portanto, 200 ave-marias no total). Foi quando o Papa João Paulo II inseriu aos mistérios existentes ( gozosos, dolorosos e gloriosos), os mistérios “luminosos” que retratam a vida pública de Jesus.
O Papa João Paulo II, devototíssimo de Nossa Senhora e talvez um dos maiores Papas marianos da história, inaugurou uma nova era de devoção a Maria, dando especial atenção à forma física e contemplativa do Rosário ao inserir a meditação desta importante fase da vida de Jesus, ou seja, a contemplação dos mistérios luminosos.
A devoção ao Santo Rosário sempre foi renovada e enaltecida Romanos Pontífices, como vemos na vida dos Papas e na história da Igreja. Grande tesouro de fé, em síntese, guarda assim as meditações dos mistérios.







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