terça-feira, 15 de julho de 2014

TESTE DO PEZINHO - IMPORTANTE - NOTA TÉCNICA Junho 2014



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SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE
SECRETARIA EXECUTIVA DE ATENÇÃO À SAÚDE
DIRETORIA DE POLÍTICAS ESTRATÉGICAS
GERÊNCIA DE SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

NOTA TÉCNICA

Assunto: Dia Nacional do Teste do Pezinho

No dia 06 de junho é comemorado o Dia
Nacional do Teste do Pezinho, data que reforça a
importância do papel dos pais, amigos e profissionais
de saúde que vivenciam o processo para garantia do
cumprimento do direito do recém-nascido ao exame
da triagem neonatal para identificação precoce de
doenças.

O teste do pezinho é um exame gratuito, de prevenção e obrigatório em todo o Brasil (Estatuto da Criança e do adolescente – Lei 8.069/1990). Para realização do exame é necessário à coleta de gotinhas de sangue do calcanhar do recém-nascido. A simples atitude de se realizar o exame faz a diferença na identificação precoce de doenças e o tratamento em tempo hábil pode evitar o aparecimento de sintomas e seqüelas irreversíveis da doença. Por isso, recomenda-se realizar o teste entre o 3º (72hs completas) e o 5º dia de vida do recém-nascido. Atualmente a cobertura de nascidos vivos com o teste do pezinho em Pernambuco é de 71,02 % (2013(*)) .

A implantação da Triagem Neonatal é instituída pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) e consiste na habilitação dos Estados e garantia de repasse de recursos pelo Governo Federal, objetivando realizar a triagem neonatal para Hipotireoidismo Congênito, Fenilcetonúria, Doenças Falciformes e outras Hemoglobinopatias, Fibrose Cística, Hiperplasia Adrenal Congênita e a Deficiência da Biotinidase.
O Programa de Triagem Neonatal em Pernambuco encontra-se habilitado na Fase III do PNTN, realizando a triagem, diagnóstico e tratamento para Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Doenças Falciformes e outras Hemoglobinopatia e Fibrose Cística.

 A coleta de sangue em calcanhar para realização do exame do teste do pezinho poderá ser realizada na rede publica Estadual do SUS, nos 190 Postos de Coleta em funcionamento distribuídos em 175 municípios do Estado. O envio das amostras do Posto de Coleta para o Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco - Dr. Milton Sobral – LACEN/PE para realização do exame ocorre por remessa diária através de postagem no Correio. O resultado é liberado entre 07 e 10 dias quando é enviado aos Postos de Coleta através da logística de transporte das Regionais de Saúde e Municípios.
 A recomendação para a rede de Atenção Básica nos casos de recém nascido que apresenta o resultado de traço falciforme, QUE NÃO É DOENÇA, é ofertar o exame para a investigação familiar (Traço Falciforme ou Doença Falciforme na família).

No caso de recém-nascido com resultado do teste do pezinho suspeito para uma das patologias triadas, segue o fluxo da assistência da triagem neonatal com o envio do resultado para a Rede Estadual do SUS para Tratamento e Acompanhamento, articulando a Atenção Básica do Município e Posto de Coleta para busca ativa do recém-nascido visando confirmação diagnóstica, tratamento e acompanhamento. A rede de acompanhamento e tratamento encontra-se estabelecida no Hospital Barão de Lucena/HBL (Fenilcetonúria e Hipotireoidismo Congênito), HEMOPE (Doenças Falciformes e outras Hemoglobinopatias) e no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira/IMIP (Fibrose Cística).

 Pernambuco iniciou o processo para habilitação na Fase IV do PNTN, que prevê a triagem, o diagnóstico e tratamento da Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Doença Falciforme e Hemoglobinopatia e Fibrose Cística + Hiperplasia Adrenal Congênita e a Deficiência da Biotinidase.

 No planejamento das ações para fortalecimento da triagem neonatal no Estado na busca pela cobertura de 100% dos nascidos vivos triados, em especial no período ideal (3º ao 5º dia de vida), consta ampliar para 100% o número de Municípios no Estado com Posto de Coleta, implantar Polos de Capacitação Permanente nas 12 Regionais de Saúde, implantar na rotina das maternidades o encaminhamento para o teste do pezinho na alta hospitalar e fortalecer a gestão da triagem neonatal nas Regionais de Saúde e Municípios.

03/06/2014
   
(*) Dados sujeitos à alterações, Sinasc/GMVEV/DG-IAEVE/SEVS/SES-PE

Telma Costa Carneiro de Albuquerque

Coordenadora Estadual do Programa de Triagem Neonatal

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Atendimento Pediátrico na sala de Parto

 
Arquivo Projeto Gênesis

Atendimento pediátrico na Sala de parto
Departamento de Pediatria Ambulatorial

Atendimento pediátrico na sala de parto
No momento do parto, a mãe e o bebê devem receber o atendimento adequado, amparados por uma equipe médica formada por um obstetra, um anestesista e um pediatra.
O pediatra dará os primeiros cuidados ao recém-nascido, intervindo nas situações emergenciais e garantindo um nascimento sem complicações para o bebê. Para isso, ele deverá estar informado sobre a saúde da mãe, a evolução da gravidez e suas possíveis complicações.


Como se preparar para um parto legal
Existem algumas providências que os pais podem tomar para que o nascimento transcorra da melhor maneira possível. Veja quais são:
• comparecer a todas as consultas do pré-natal;
• procurar conhecer o pediatra ou neonatologista que participará do parto, fazendo uma consulta durante o pré-natal. A empatia com os profissionais que participarão do nascimento de seu filho pode lhe trazer maior confiança e tranquilidade no parto;
• caso não seja possível conhecer o pediatra que participará do parto, procure se informar se a maternidade escolhida conta com um pediatra treinado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP);
• em caso de partos múltiplos (gêmeos, trigêmeos, etc.), deverá haver um pediatra para atender cada bebê e um equipamento completo disponível para cada um deles.


Qual o atendimento que o pediatra dá ao bebê recém-nascido?
Durante a gravidez, o bebê é alimentado através dos vasos sanguíneos da placenta, que tem como função nutrir e promover a troca gasosa, enviando oxigênio para o feto e eliminando gás carbônico. Nessa fase, o pulmão do feto ainda está cheio de líquido e o coração também tem funcionamento bastante restrito.
Com o nascimento, o ar entra com intensidade nos pulmões, por meio do choro, expulsando o líquido que havia no seu interior e substituindo-o pelo oxigênio. Assim, inicia-se a troca gasosa nos pulmões. Os vasos pulmonares são dilatados e direcionam o sangue para o lado esquerdo do coração. O nascimento ocasiona o funcionamento do pulmão do bebê de forma independente de sua mãe. Por se tratar de um fenômeno complexo e que exige uma série de ajustes no organismo do bebê, o nascimento deve ser acompanhado pelo pediatra que avalie se ele está se comportando da forma esperada ou se é necessário intervir para auxiliá-lo nesses momentos iniciais e decisivos para a sua saúde.

Os primeiros cuidados ao recém-nascido
Imediatamente após o nascimento, o pediatra avalia com atenção o estado do bebê: se ele não é prematuro; se o líquido amniótico é claro, isto é, sem mecônio; se a respiração é regular, e se os braços e as pernas estão flexionados. Se isto acontecer, o nascimento ocorreu de forma ideal, sem complicações! Nesta situação não existe necessidade de intervenção e o bebê deve ser levado para junto da mãe.
Caso o bebê seja prematuro, ou apresente líquido amniótico meconial, ou não chore, ou mesmo na ausência de flexão dos membros, o pediatra deverá tomar algumas medidas como:
• prover calor ao recém-nascido;
• possibilitar que o bebê respire com facilidade, mantendo as vias aéreas desobstruídas;
• secar todo o corpo com compressas, dando ênfase à cabeça;

• reposicionar a cabeça para avaliar as funções vitais.

Naquelas situações emergenciais, o pediatra inicia uma sequência de procedimentos cada vez mais complexos, até que o recém-nascido apresente as funções vitais (respiração e frequência cardíaca) de acordo com os padrões esperados. Assim, o objetivo principal do atendimento pediátrico na sala de parto é atuar para que o bebê respire espontaneamente e tenha frequência cardíaca normal.
A avaliação da condição do bebê é feita pelo pediatra ou neonatologista, analisando alguns fatores como respiração, frequência cardíaca e tônus muscular. O teste é chamado de “Apgar” em homenagem à médica Virginia Apgar, criadora do índice.
O teste de Apgar é feito no primeiro e no quinto minuto após o nascimento, para verificar como o bebê está respondendo à vida fora do útero.
Tomados esses primeiros cuidados, inicia-se outra etapa extremamente importante: o contato entre os pais e o filho recém-nascido. A mãe finalmente receberá seu bebê no colo e pode iniciar a amamentação. Esse ato, sem dúvida, vai fortalecer o vínculo entre a mãe e seu filho. O pai também pode participar da amamentação, dando apoio, segurança e carinho à mãe.

Fonte:
 http://www.conversandocomopediatra.com.br/website/paginas/materias_gerais/materias_gerais.php?id=74&content=detalhe

FORÇA SELEÇÃO!!! Mesmo sem o título "TAMOS JUNTOS!!!"